sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Racismo em POESIA

Reflexão Filosófica
Professora: Jane

Igualdade

Meu desabafo é abafado
Pelo som da ignorância
O grito fica apenas ecoado
No desespero e intolerância
Estão todos amaldiçoados
Por não entenderam as diferenças
Não estamos mais acorrentados
Mas estamos aprisionados
E sem paciência
Em opiniões sem lógica
Nossas peles escuras não agüenta mais
E gritam em nossa voz, pedindo paz
Diferenças raciais
Entre os humanos falta amor
Eles te julgam pela opinião mal formada pela cor
Lutamos em paz sem vingança
Igualdade racial é nossa esperança.














sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Debret, vida e arte.

Pintor e desenhista francês que viveu no Brasil de 1816 a 1831.
Nasceu em Paris, em 18 de Abril de 1768 e morreu na mesma cidade em 11 de Junho de 1848.
Estudou na Academia de Belas Artes de Paris, tendo sido discípulo de Jacques-Louis David. Continuou os estudos na Escola de Pontes e Estradas concluindo-os na Escola Politécnica.
Estreou no Salão de 1798 com um quadro com figuras em tamanho natural, com o título "O General Messénio Atistómeno liberto por uma rapariga", que lhe valeu a conquista do segundo prémio. Devido a este sucesso foi encarregado de trabalhos de ornamentação em edifícios públicos e de particulares.
Integrou a Missão Artística Francesa ao Brasil, solicitada por D. João VI, organizada pelo marquês de Marialva, e dirigida por Debreton que chegou ao Rio de Janeiro em Março de 1816. No Brasil manteve-se até 1831, pintando e desenhando todos os grandes momentos que levaram à independência do Brasil, assim como os primeiros anos do governo do imperador D. Pedro I.
No Brasil pintou o retrato de D. João VI, de tamanho natural e com trajes majestáticos, assim como de outros membros da família real. Pintou também o desembarque da arquiduquesa Leopoldina, mulher de D. Pedro, e primeira imperatriz do Brasil.
Tendo recebido um atelier no novo edifício da Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro, para aí poder pintar numa grande tela a coroação imperial, ocorrida em Dezembro de 1822, reuniu oito discípulos a quem deu aulas de pintura. Em 1820 foi nomeado professor de pintura histórica da Academia de Belas Artes, instituição que só em 1826 começou a sua atividade. Em 1829 organizou a primeira exposição artística do Brasil, ao apresentar os trabalhos dos seus discípulos. O sucesso do acontecimento valeu-lhe ser nomeado oficial da Ordem de Cristo.
Tendo regressado a França em 1831, sendo desde 1830 membro correspondente da Academia das Belas Artes do Instituto de França, publicou a partir de 1834 até 1839 uma numerosa série de gravuras na obra em 3 volumes intitulada "Voyage pitoresque et historique au Brésil, ou Séjour d'un artiste français au Brésil" (Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, ou Estadia de um artista francês no Brasil).


Pinturas de Debret